terça-feira, 17 de abril de 2012

Resenha - Iracema – José de Alencar




     José de Alencar é um dos mais famosos escritores do romantismo brasileiro. O autor publicou romances urbanos e regionalistas que tiveram grande êxito, mas foram sem duvidas os seus romances indianistas que o tornaram mais conhecido do publico. Entre seus romances indianistas esta “Iracema”.

     Iracema a virgem dos lábios de mel, é uma índia da tribo dos tabajaras. “Virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira” (P.34). Iracema estava banhando-se, quando avistou Martim em um ato de defesa deu-lhe uma flechada, “A flecha embebida do arco partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido” (P. 35). Quebra comigo a flecha da paz? Disse Martim. Iracema quebrou a flecha (P.35). Araquém seu pai, o recebe como amigo e o protege. Iracema é a guardiã do segredo de jurema, uma erva que dava força aos guerreiros, esse alucinógeno só podia ser preparado por uma virgem. Não passou muito tempo e Martim já estava apaixonado por Iracema. Iracema devia manter-se virgem, pois sua virgindade significava a vida da tribo. Irapuã era o maior guerreiro da tribo, que era apaixonado por Iracema quando percebe o amor de Martim pela virgem  se torna inimigo mortal de Martim.  O encontro amoroso entre Martim e Iracema, acontece, pois Martim está inconsciente por ter ingerido a bebida da jurema e a índia deita-se ao seu lado. A indicação de que a união amorosa se realizara veio com a frase “Tupã já não tinha sua virgem na terra dos tabajaras” (P. 67). Sabendo que isso havia ocorrido os índios travam guerra com os potiguaras. Martim consegue vencer a guerra e foge com sua tribo. Na guerra entre os Potiguaras e Tabajaras, Iracema perde muitos de seus entes queridos Fica profundamente triste e não suporta viver na terra de seus inimigos. O melhor amigo de Martim era Poti. Poti tinha um avo chamado Batuireté, antes de morrer ele disse: “Tupã quis que esses olhos vissem antes de se apagaram, o gavião branco junto da narceja.” (P. 83). Ele chama assim o guerreiro branco, ao passo que trata o neto por narceja, querendo mostra a submissão dos índios pelos seus colonizadores. Iracema mostra-se cada vez mais triste. Numa ocasião em que Martim e Poti saem para uma batalha, nasce o filho, Moacir. Quando os dois amigos voltam da guerra, encontram Iracema à beira da morte. Foi apenas tempo de entregar o seu filho a Martim e morrer.


     Essa ação de Iracema de trair a sua tribo pode ser encarada como um erro, pois alguns podem achar que ela devia ter continuado com a sua tribo e não ter abandonado sua família. Iracema estava apaixonada, quando se esta apaixonado pouco se pensa na hora de escolher entre esta como o seu amor e outras coisas, Iracema sempre foi submissa, mostrando assim a submissão do povo indígena aos seus colonizadores.



Fonte: Iracema – José de Alencar

terça-feira, 10 de abril de 2012

     
      Ainda me lembro do dia em que te conheci, tenho o dia marcado em minha agenda, como poderia esquecer uma data tão linda, tão perfeita? Lembro das brincadeiras, das nossas risadas sem sentido, de quando te ligava muito tarde querendo saber como você esta, querendo ouvir sua voz dizendo que me ama que esta com saudade, ainda me lembro.. e sempre vou lembrar de quando nos encontrávamos no caminho para a escola, ficávamos na escola juntos rindo, contando o que íamos fazer, fazendo planos e mais planos para o futuro, e quando chegávamos em casa a primeira coisa a fazer era ligar o computador para ficar conversando e conversando sem parar. Sabe ainda me lembro... E a cada lembrança a saudade aumenta mais e mais. Lembra? "nunca te abandonarei" disse eu com um sorrisinho bobo olhando para seus olhos. E retribuindo meu sorriso você falava a mesma coisa.  Tantas lembranças, tantas coisa que me fazem sentir sua falta.